domingo, 13 de setembro de 2015

AMORES



Eu tinha um amor antigo
e um moderno
O antigo me remetia a coisas do passado
Coisas que passaram
Mas que não se foram.
O modernoera tão moderno que nunca chegavaO presente era sempre futuro, futuro e futuro...O passado virou presente e o presente nunca chegou

quinta-feira, 23 de abril de 2015

SAI NOTA NO JORNAL O FLUMINENSE FALANDO SOBRE O LIVRO E SOBRE O LANÇAMENTO EM SÃO GONÇALO



CONVITE PARA MAIS UM LANÇAMENTO DO MEU LIVRO AMORES DA CASA VELHA




MOVIMENTO IDENTIDADE CULTURAL, FEBACLA, ANBA
&
RESTAURANTE BELA VISTA

Apresentam Grande CIRCUITO DE CULTURA
Comemorando o ANIVERSÁRIO DA FEBACLA

. Dia 25/04 (Sábado) a partir do Meio-dia: POESIA - MÚSICA - DANÇA - FOTOGRAFIA – TEATRO - ARTES PLÁSTICAS - GASTRONOMIA - LANÇAMENTOS DE LIVROS e CDs – PREMIAÇÕES DA FEBACLA E ANBA... e muito mais!
Apresentação: Janaína da Cunha

ENTRADA FRANCA (Paga-se apenas o consumo do Restaurante)
Entrada: 1 quilo de alimento não perecível ou 1 produto de higiene pessoal que serão doados para o Abrigo de Idosos carentes Lar Samaritano.
Coordenação: Dalva Frahlich

Local: Rua Governador Agamenon Magalhães, 323, Boa Vista -
São Gonçalo - RJ. (Próximo ao Shopping São Gonçalo. Fica na BR 101 em frente ao Piscinão)
Contato: (021) 2615-2356 (Restaurante)
(021) 98227-2921 / (021) 99209-0867 (Janaína da Cunha)
Email: identidadecultural@yahoo.com.br

sexta-feira, 10 de abril de 2015

COM ESPERIDIÃO DUARTE, AUTOR DO PREFÁCIO DE AMORES DA CASA VELHA

Esperidião Duarte organizou JOVENS GOTAS DE SOPHIA, obra de Filosofia do ensino médio lançada 10/04/2015 no Clube Ginástico Português (Rio de Janeiro)

sexta-feira, 27 de março de 2015

NO LANÇAMENTO DO LIVRO AMORES DA CASA VELHA

SILÊNCIO

As palavras não saem!
O sentimento embota!
O grito se cala!
O murmúrio...
Este apenas tenta ser uma fala...




























terça-feira, 24 de março de 2015

MEU PRIMEIRO LIVRO SOLO!




Recentemente lançado AMORES DA CASA VELHA, ed. LITTERIS, já está À venda pelo link


http://www.livrarialitteris.com.br/default.asp?pag=produto&item=726

Antes participei das antologias O PERFUME DA PALAVRA VOL III e IV, ED MUIRAQUITÃ, REVISTA MUSAIOS e UM BRINDE à POESIA, org. LUCILIA DOWSLLEY


Em AMORES DA CASA VELHA você vai se emocionar não necessariamente com o Amor, mas com o sentir o Sentimento que há em cada um de nós.
Leia o livro e ame-se!

quarta-feira, 18 de março de 2015

MÃOS ATADAS


Mantive minhas mãos atadas.
Elas buscavam você.


Mensagens de texto, ligações fora de hora eram formas de encontrar você.


Busca incessante
Desejo alucinante
Dor
Doença de amor
Não podia me conter


Atar as mãos
Pueril ilusão
A busca transpassava meu ser.


Resolvi soltar minhas mãos então
Pois a busca ia além de um simples prazer

O REALEJO

Ao som do realejo

Se alimentam as bocas num suave beijo.
 

O ritmo da música não dita a dança

Ele a obedece

sábado, 14 de março de 2015

O TRATO



Fizemos um trato perfeito. A liberdade era sua tônica. Nos amávamos tanto que desejávamos ser livres. Quanto mais nos víamos, mais queríamos estar distantes um do outro. E assim ia. Uma noite de amor virava um jantar a velas. Um amasso caliente, beijos estalidos. Abraços, apertos de mão. E esses apertos causavam um aperto em nossos corações - era a liberdade enclausurada clamando por seu lugar.
 Revemos nosso trato e percebemos que faltava uma cláusula - a liberdade era aceitar o querer estar com o outro.

ANSIEDADE

Ansiedade,
ansiosa idade.
Idade que não vem
tempo que fica
idades perdidas
Vidas desmedidas
fatos que mancham
pele que finca
boca que late
ao som escarlate
ao tom bebo café e mate
ao batom devoro tudo e remate

INSPIRAÇÃO

A inspiração fugiu
escondeu-se de mim
ficou atrás dos versos já escritos
camuflada pelos poemas uma vez ditos.

pique-esconde ela faz
muito doce ela tem
Cativa meu eu
e ao mesmo tempo despreza o que não é seu.

uns dias ela aflora como bala perdida
outros como moça bem comportada
outro some por completo no meio da vida.
outros... faz poemas como esse.

quarta-feira, 11 de março de 2015

LACINHO DE FITA



Um lacinho de fita é um  bom enfeite para um belo presente. Para todo e qualquer presente um lacinho salva tudo. Presentes nem sempre agradam, muitos recebemos sem pedir. Aliás, se pede presente? Ou devemos aceitar qualquer coisa que nos ofertam?
Lacinhos de fita enfeitam também aquilo que damos. Damos com amor ou damos para nos livrar? Há coisas que temos e guardamos com muito carinho por um longo tempo, mas o tempo passa e passamos o que se tornou velho adiante.
Outros presentes achamos que nunca iremos passar adiante, mas é tão bom quando percebemos que não precisamos mais daquilo.
Presente usado? Por que não? Se foi usado é porque era bom e vai tornar alguém feliz.
Usado pode ser coisas ou pessoas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A CARA DAS PESSOAS

Ouço uma música que me lembra alguém. Não, não é um amor. Simplesmente um alguém. Outra música, outra pessoa. Mais outra... epa! É a humanidade inteira.
Somos como notas musicais. Rostos, faces e caras compondo-se com o outro dando em sinfonias ou meros acordes.
A música e as pessoas nos causam emoções e sensações. Todos sabem disso. 
Pessoas alegres, tristes; charmosas para uns, asquerosas para outros.
Sigo ouvindo os gritos, os passos, a malemolência do outro e da outra, e dos outros. O gingado lembra-me uma música que ecoa na minha cabeça.
Há lugares que também me remetem a sons. Lugares com ou sem pessoas. Sons celestiais, outros nem tanto.
E eu? Qual música eu emito? Sou surda para mim mesma. Não me ouço. Minha música é feita em braile.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A SAIA DE PIRIGUETE


Carnaval, alegria, orgia
Fantasia onde está?
Procuro algo no armário para vestir.
Nada encontro,
Normal isso.
Uma fantasia improvisada para os dias de folia.
Encontro uma saia importada muito micro
Babados aos seu redor.
Os gringos também usam isso?
Parece que sim.
Visto,
Acho muito curta para meus maduros anos.
Mas ela é linda,
Própria para a ocasião
Me olho no espelho e me vem aos ouvidos que pareço uma piriguete.
Ora, qual a mulher que não tem uma carnavalesca piriguete dentro de si?
Improvisada ou de caso pensado o fato é que a fantasia serve à fantasia.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

AMOR DE CINEMA




Ouvi um amigo dizer que estava vivendo um romance de filme. Ele falava com a expressão típica dos apaixonados.
Em que parte do filme ele está? Naquela fase da conquista, do clímax, da complicação ou do sofrimento?
E este filme? É europeu ou americano? Como será o seu final? Não sei; desejo sorte a este amigo, mas temo pelo seu desfecho. O amor é uma montanha russa – haja emoção.
Filmes têm roteiristas, diretores que brincam com o sentimento das personagens. Personagens são seres irreais, mas nem tanto.
Desejamos viver um romance de filme, mas em filmes também há desentendimentos, ingredientes necessários para se viver um grande amor.
O romance de filme desse meu amigo pode estar no momento mágico da tela, mas mesmo que haja problematizações, terá sido bom atuar.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A-CALMA





Essa sua calma
Acalma e adormece
Meu pedacinho de ser,
Meu doce ninho
Ávido de prazer.

A calma acalma
Mas também inebria,
Causa agonia
Neste atordoado ser.

Agonia tardia
Que vem a tardinha
Causar
Um doce adormecer

sábado, 24 de janeiro de 2015

POESIA CIRCULANTE


Poetas circulam pela cidade
Distribuem suas poesias
Singelas cortesias

Circulam e fazem circular o ar
Que fica mais fresco
Circulando as poesias

Atentam para tudo que veem
A poesia está em tudo
Basta pôr os óculos
No coração

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

O CABACINHO




Calma leitor pudico, não é o que está pensando ou é mais ou menos.
Falar de poesia não é para qualquer um ou é para todo mundo.
Em público? Quando será sua primeira vez? Falar, ler ou escrever; qual delas é o seu cabaço?
Detestar também pode ser.
Sentir? Esse realmente é o principal cabaço. Sentir o que a poesia diz, isso sim é romper o cabaço e alcançar o verdadeiro orgasmo.