sábado, 25 de fevereiro de 2012

CASTELOS DE AREIA


Passeando pela praia,

vejo, na beira da calçada,

belos e imponentes

castelos de areia.


Feitos para deleite de quem passa,

seus artistas os constroem,

sem se importarem

que sua obra

logo logo vá se acabar.


A posteridade não importa.

A posteridade não comporta.

E a imponência é mera aparência.


Mas a beleza dos castelos

mexe com o imaginário de quem tem olhos para ver além.


Mostra que o fulgás momento,

é naquele instante eternizado.

Eternizado antes que o mar avance

e transforme a bela obra

em nada mais que simples pó,

simples areia, num só relance.

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